Obá: Orixá africana do rio Obá ou rio Níger. Obá é um Orixá pouco cultuado na Umbanda: a vibração deste Orixá está ligada às águas revoltas dos rios, às pororocas, às águas fortes, ao lugar das quedas; são os domínios de Obá.
Ela é tida como guerreira, mulher consciente do seu poder que luta e reivindica os seus direitos.
Na África Obá era cultuada como a grande protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Íyá Agbá (mãe antiga).
É um Orixá feminino, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, é uma guerreira. Seus símbolos são uma espada e um escudo.
Na representação de Obá, ela sempre está tapando uma das orelhas com as mãos. Isto é devido à lenda de que Obá foi enganada por Oxum que a levou a cortar sua própria orelha para oferecê-la como alimento a Xangô, na esperança de assim reconquistar seu amor. Ele num gesto de repugnância expulsou-a do seu reino. Assim, a dor do abandono e da desesperança ficou como marca registrada de Obá tendo tais sentimentos a sua regência. Obá rege a desilusão amorosa, a tristeza, o sentimento de perda e o ciúme.
Toda a energia de sua paixão frustrada ela canaliza para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente.
Seu sincretismo é feito com Joana D'arc que nasceu na França em 1412 e morreu em 1431. Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos. Joana D'arc foi canonizada(transformada em santa) no ano de 1920.
Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava.
Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nessas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França.
Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria em função de suas visões e condenada à morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, em 30 de maio de 1431.