Em novembro de 2004 escrevemos em nosso informativo uma matéria sobre a água, com objetivo de alertar que devemos nos preocupar mais com a manutenção de nossos rios, lagos e mares, os quais vêm sofrendo agressões irreparáveis.
Estamos repetindo parte do que escrevemos, pois achamos que o momento é de realmente nos preocuparmos e tomarmos as atitudes necessárias para manutenção de nossa casa planetária.
O elemento água é a fonte da vida em nosso planeta, pois este possui três quartos de sua superfície coberta por água, o corpo humano é 86% composto de água; mais ou menos 70% de tudo que existe na Terra leva água, tornando-se desta forma o fator predominante da vida no planeta.
A Umbanda, que trabalha e manipula elementos da natureza, tem por obrigação zelar não só pelas águas, mas por toda natureza, pois esta nos foi confiada para que tirássemos, de forma racional, os elementos necessários para a nossa sobrevivência.
Temos obrigação como Umbandistas de preservarmos as fontes de água existentes em nosso planeta e utilizarmos de forma consciente este elemento indispensável para a nossa sobrevivência.
Sabemos que na Umbanda alguns médiuns ainda utilizam objetos em seus rituais que agridem o meio ambiente, deixando na natureza coisas que só servirão para poluí-la. É comum nas festas de fim de ano vermos fiéis colocarem nas águas oferendas com perfumes, garrafas, taças, etc, elementos que não serão absorvidos pela natureza, pois não fazem parte dela.
A natureza vem nos alertando a cada ano sobre o que estamos fazendo com ela e as conseqüências que isto pode gerar.
Dentro da Umbanda o elemento água é indispensável em seus rituais, pois sempre veremos nas Giras as entidades trabalharem com algum recipiente que contenha água perto delas, pois a água tem o poder de absorver, acumular ou descarregar qualquer vibração.
Com esta pequena matéria gostaríamos que as pessoas despertassem e transmitissem aos outros a importância da água na natureza para a nossa sobrevivência.
Que nossa mãe Yemanjá perdoe nossa ignorância por sujarmos tanto o seu reino.